Origem
O nome cancro “colorretal” refere-se a cancros que surgem no cólon (o longo tubo muscular que constitui quase a totalidade do intestino grosso) e/ou no recto (os últimos 6cm do intestino grosso).
A maior parte dos cancros colorretais crescem lentamente ao longo de vários anos, muitas vezes começando como pequenas formações benignas com o nome de pólipos.
Uma pequena percentagem dos cancros colorretais - geralmente, formas hereditárias da doença - podem levar ao aparecimento de um número elevado de pólipos, mas este tipo de cancros são raros.
Praticamente todos os cancros do cólon têm origem num pólipo, daí que se recomende que sejam extraídos e analisados.
Pólipos
A forma mais comum de um pólipo, talvez seja a de um cogumelo pedunculado – uma pequena massa de células que cresce a partir da parede interior do intestino, e que pende para o seu interior. Mas os pólipos podem assumir outras formas (podem, por exemplo, ser planos).
Como outros tumores do género “carcinoma”, têm origem num tecido de revestimento. Neste caso, formam-se a partir do epitélio que reveste internamente o intestino, quando uma (ou mais) das suas células sofre uma desregulação genética.
Apesar de nem todos os pólipos evoluirem para cancro colorretal, cerca de 95% destes cancros têm origem num pólipo, daí que todos devem ser extraídos e analisados, de modo a prevenir a doença no futuro. É um processo fácil, realizado através de uma colonoscopia.
Se um pólipo não for extraído atempadamente, pode evoluir para cancro, crescer através das paredes do cólon e/ ou recto e disseminar-se através da corrente sanguínea ou linfática para outros órgãos (ex. fígado, pulmões ou ovários).
Conheça mais sobre um dos cancros mais comuns, em todo o mundo:
- a sua localização no organismo , distribuição geográfica , os diferentes tipos de tumores e a sua classificação .