PAF em crianças
De modo geral, os testes genéticos só são possíveis em maiores de idade, quando podem optar e participar no processo.
No caso particular doasíndrome de PAF, porque afecta indivíduos em idades muito jovens, a legislação abre excepções especiais de teste genético ainda durante a infância ou na adolescência.
Numa família afectada por PAF, os filhos de um portador identificado ou com suspeita desta síndrome, iniciam a vigilância do cólon e recto por volta dos 10-12 anos de idade.
O rastreio - geralmente por sigmoidocopias anuais - permite determinar quando se instala a polipose e vigiar adenomas que possam degenerar.
Apesar de ser essencial na prevenção da doença, é um processo invasivo, que será certamente mais difícil de entender por parte de uma criança. Dai que se recomende a realização do teste genético antes da idade de rastreio – a partir dos 10 anos de idade.
Se o resultado do teste for positivo, inconclusivo ou a criança não tiver sido testada, terá que seguir o plano de vigilância para evitar a doença. Mas, pelo contrário, se o resultado for negativo, liberta-se da incerteza da doença e dos exames regulares.
Porque o risco mais elevado é o de cancro colorretal, nos casos em que a polipose se encontra instalada, é aconselhada a cirurgia preventiva do cólon por volta dos 18-20 anos de idade, para reduzir a probabilidade de doença.
Emfamílias com APAF, as recomendações indicam que o teste genético, tal com o rastreio, deve iniciar aos 18 anos. Há alguma possibilidade de iniciar mais cedo, dependendo da história familiar.