Detecção precoce
A detecção precoce em pessoas de alto risco é essencial.
Pemite a identificação da doença num estádio ainda inicial, altura em que o tratamento tem uma elevada probabilidade de sucesso. Por exemplo, detectar cancros iniciais no cólon ou recto, pode resultar num sucesso de tratamento de quase 100%, por simples remoção numa colonoscopia.
Há ainda uma segunda vantagem na detecção atempada:
- pequenas formações benignas podem também ser extraídas, por procedimentos simples, para evitar que degenerem em cancro.
Em síndromes hereditárias, porque o risco aumentado é sobretudo de cancro do cólon e recto, as recomendações centram-se na vigilância destes órgãos, por colonoscopia ou sigmoidoscopia.
Mas envolve também a vigilância de outros cancros associados, por volta dos 25 anos de idade - ex. tumores do endométrio, ovário e estômago no HNPCC, ou tumores do estômago e duodeno na síndrome de PAF.
Esta vigilância deve, não só iniciar-se mais cedo, como seguir uma periodicidade mais apertada do que a convencionada para rastreio da população.