Cápsula endoscópica
Tal como a colonoscopia virtual, a cápsula endoscópica promete ter vantagens como alternativa à colonoscopia tradicional, porque é um método não invasivo, confortável para o paciente, que não exige sedação e exclui os riscos de perfuração do cólon.
É um exame que, actualmente, é apenas utilizado no estudo do intestino delgado, sobretudo em doentes com hemorragia digestiva crónica com uma origem não detectada por endoscopia convencional.
Encontra-se em investigação, para um rastreio mais fácil do cólon e recto.
Na colonoscopia por cápsula endoscópica, um dispositivo de dimensões reduzidas (11 por 30 mm), semelhante a uma cápsula de medicamento, é deglutido pelo(a) examinado(a) com um pouco de água, para que atravesse todo o sistema digestivo.
Não é necessária qualquer anestesia, mas há uma preparação prévia, para que o cólon esteja limpo e possa ser facilmente visualizado.
Da cápsula fazem parte uma bateria, uma fonte de iluminação, um sistema de captação de imagens e um aparelho que regista estas imagens.
O dispositivo regista todas as imagens, ao percorrer o intestino (o que pode demorar cerca de 10 horas, durante as quais a pessoa pode fazer a sua vida normal). As imagens vão sendo transmitidas (via wireless) para um aparelho colocado à cintura. Num computador, um software específico analisa estas imagens e faz a detecção de qualquer alteração ao normal, para que possa ser visualizada pelo médico.
A eliminação da cápsula nas fezes ocorre em 1 ou 2 dias, não sendo a cápsula reutilizada.