Terapia dirigida
Trata-se de um tipo de tratamento mais recente e que apenas nos últimos anos tem sido utilizado de uma forma mais abrangente.
As terapias dirigidas são hoje habitualmente admnistradas com a quimioterapia, ou isoladamente, quando esta deixa de funcionar.
São terapias promissoras porque procuram bloquear o crescimento e a dispersão do cancro, de uma forma dirigida, causando danos mínimos em células normais.
A investigação dedicada à compreensão da patogénese molecular dos tumores, nas duas últimas décadas, permitiu identificar e desenvolver terapêuticas biológicas que actuam sobre alvos específicos. A terapêutica alvo é um tratamento dirigido a alvos moleculares específicos, envolvidos em mecanismos biológicos fundamentais utilizados pelas células tumorais para crescer, dividir-se e dispersar-se no organismo. Ao mesmo tempo, actua de forma sinergética com a quimioterapia, aumentando a sua eficácia.
O trastuzumab (Herceptin®) foi o primeiro agente a demonstrar, em 1998, a sua eficácia em cancros da mama com sobreexpressão de HER-2. Os agentes biológicos melhor estudados até à data são o trastuzumab, o lapatinib e o bevacizumab.
Sendo uma área promissora da medicina, existem estudos de investigação e ensaios clínicos a decorrer para que, no futuro, aumentem as opções de tratamento associadas.