Novas estratégias
Para além das estratégias de tratamento que são hoje praticadas, investigadores de todo o mundo procuram diariamente novas soluções que permitam tratamentos mais eficazes, uma sobrevivência aumentada e melhor qualidade de vida durante todo o processo.
São várias as linhas de investigação, algumas associadas a testes clínicos dirigidos a grupos alvo.
Estudos ao nível dos genes - como a terapia genética - ou ao nível das proteínas – como a proteómica do cancro .
O foco no sistema imunitário, também é uma abordagem promissora. A imunoterapia é uma linha de investigação forte, com as vacinas contra o cancro a serem alvo de intensa investigação. No cancro da mama, há dados pré-clínicos e clínicos que permitem pensar que estas vacinas possam vir a ser uma alternativa terapêutica.
Está ainda em estudo o uso de moléculas que inibem a reparação de erros (quebras) no ADN de células tumorais. Os denominados inibidores da PARP1 são um tipo de terapia dirigida, que confere letalidade às células de cancro, ao impedir que defeitos que surgem no seu código genético sejam corrigidos e levando assim as células à morte.
Podem vir a ser altamente eficazes na terapêutica de cancros com mutações nos genes BRCA, como em cancros da mama triplo negativos.