Diagnóstico
Quando um homem é diagnosticado com cancro da mama, um número de testes pode ser pedido para determinar o estadio e o tipo de cancro. Esta informação é vital para a escolha do melhor plano de tratamento para cada paciente, individualmente.
Existem diferentes tipos de cancro da mama e, por vezes, mais do que um tipo é encontrado no mesmo paciente. A caracterização do tumor é também importante para conhecer a probabilidade de se dispersar para outras partes do corpo e qual a terapêutica mais apropriada se isto acontecer.
Os procedimentos associados ao diagnóstico do cancro da mama no homem são relativamente semelhantes aos que são utilizados na mulher.
Uma combinação com o nome de teste triplo - observação clínica, exames imagiológicos e biópsia - permite diagnosticar uma alteração detectada na mama. Só assim se consegue avaliar se existe ou não malignidade, e caracterizar o tipo de cancro.
Outros exames bioquímicos complementares determinam a sensibilidade do tumor a hormonas que circulam no sangue, e se o seu crescimento está ou não a ser potenciado por proteínas HER2 produzidas pelo tumor.
A sensibilidade hormonal é uma característica transversal a diferentes tipos de cancro. Cerca de 90% dos cancros da mama masculinos são sensíveis aos estrogéneos (RE+) e/ ou à hormona progestrona (RP+).
Estes cancros têm um melhor prognóstico de tratamento, já que reagem à aplicação de terapias hormonais que tiram partido da depência das células em hormonas para o seu crescimento. A droga tamoxifeno, por exemplo, pode ser utilizada para bloquear os receptores de estrogénio do tumor.
Já relativamente ao HER2, só alguns tumores produzirão estas proteínas em excesso. São tumores classificados como HER2 +, e têm também opções de tratamento complementares, através de terapias dirigidas.