Cancros triplo negativos
ER–
PR –
HER2 –
15 - 20% dos casos de cancro da mama não contêm receptores de estrogéneo ou progestrona (RE-, RP-) e são HER2-. Isto significa que tratamentos hormonais dirigidos a estes receptores ou terapias-alvo dirigidas a proteínas HER2, não funcionam nestes tumores. Apesar de poderem ser melhor controlados por quimioterapia do que outros tumores, não respondem a drogas como o tamoxifeno, anastrazole, trastuzumab ou lapatinib.
Adicionalmente, os cancros triplo-negativos tendem a ser mais agressivos- tendem a crescer e dispersar-se mais rapidamente do que os outros-, surgem em idades mais jovens e têm um maior risco de recorrência do que outros tipos de cancro da mama. Têm o nome de “triplo negativos” e estão muitas vezes associados a casos de cancro hereditário, com uma mutação BRCA1.
Investigadores dedicam-se hoje a estudar a biologia dos cancros triplo-negativos para conhecer mais sobre a doença e assim poderem identificar novos alvos terapêuticos.