In situ vs invasivos
Os carcinomas "in situ" não são verdadeiros cancros. São tumores que crescem localizados (= in situ) no epitélio de revestimento dos ductos ou lóbulos e que não têm a capacidade de invadir outras partes da mama. Por este motivo, não representam nenhum perigo para o organismo, excepto se crescerem bastante em dimensão, pelo peso e compressão que possam vir a exercer ao seu redor.
Podem, contudo, evoluir e tornar-se malignos.
Os carcinomas invasivos, por outro lado, não se mantêm confinados. Rompem os limites dos ductos e lóbulos e dispersam-se, invadindo outros tecidos da mama. Adquirem também a capacidade de invadir outros órgãos do corpo. Quando é detectado precocemente, um carcinoma in situ tem boas probabilidades de ser tratado com sucesso. Dai a importância de participar nos programas de rastreio por mamografia. O mais comum é o carcinoma ductal in situ (CDIS).
Carcinoma Ductal in Situ (CDIS)
Carcinoma ductal in situ (CDIS) é uma forma pré-invasiva de cancro da mama, na qual células de cancro surgem nos ductos mamários, mas não de dispersam. O CDIS pode evoluir ao longo do tempo, e sair dos ductos mamários para se tornar num cancro da mama invasivo em algumas mulheres. O tratamento para o Carcinoma ductal in situ pode passar por uma cirurgia e radioterapia.
Carcinoma Lobular in Situ (CLIS)
O carcinoma lobular in situ (CLIS) ocorre quando células anormais se desenvolvem nos lóbulos. O CLIS não é um cancro mas antes um marcador de um risco acrescido de desenvolver cancro em qualquer mama.
Cancro invasivo
As células de um cancro invasivo dispersam-se fora das estruturas onde surgiram inicialmente, invadindo os tecidos vizinhos e por vezes os nódulos linfáticos. A maior parte dos cancros da mama surgem nos ductos mamários. Alguns desenvolvem-se nos lóbulos.