Origem
O cancro da mama surge quando uma ou mais células da mama começam a crescer e multiplicar-se de forma anormal. Este crescimento anómalo pode levar à formação de um nódulo (ou massa de células extra), conhecido como tumor.
Quase sempre, as células que degeneram pertencem a uma de duas estruturas da glândula mamária : os lóbulos ou os ductos mamários.
São células que têm como função revestir e proteger estas estruturas, e que nalgum momento sofrem um conjunto de alterações ao seu código genético (ou mutações). Passam então a produzir um tumor ou neoplasia (neo = novo + plasia = tecido).
Um novo tecido, com um crescimento controlado, poderia não representar nenhum problema – esta é a estrutura dos tumores benignos.
Muitas vezes, os tumores são NÃO cancerosos, ou benignos. No caso dos tumores malignos, as células continuam a dividir-se de forma incontrolável, e ganham a capacidade de invadir os tecidos vizinhos, podendo espalhar-se (metastizar) para locais distantes. Um tumor benigno mantém-se no sítio onde surgiu.
No cancro da mama, a metastização é mais comum para órgãos como os pulmões, o fígado, o cérebro ou os ossos, sobretudo através dos sistemas sanguíneo e linfático.
Conheça mais sobre o cancro mais comum entre as mulheres, em todo o mundo: a sua localização no organismo , distribuição geográfica , os diferentes tipos de tumores da mama e a sua classificação .
Há uma forma de cancro da mama "não invasiva" denominada de carcinoma ductal in situ (CDIS), que pode evoluir mais tarde para se tornar invasivo, mas que pode ser detectada atempadamente.