Indicadores
A comunidade médica tem procurado entender as diferenças geográficas e a sua relação com as causas do cancro da mama.
Foram realizados diversos estudos, incluindo alguns sobre comunidades migratórias asiático-americanas, cujos resultados apoiam esta teoria da “ocidentalização”.
Os resultados mostram que:
- à medida que as cidades orientais adoptam um estilo de vida ocidental (ex. cidades com um forte ritmo urbano, como Tóquio, no Japão) as taxas de incidência de cancro da mama aumentam;
- também nas comunidades migratórias asiático-americanas o risco de cancro da mama eleva-se assim que adquirem os hábitos de vida do seu país de acolhimento. Em 2 ou 3 gerações, comunidades com valores típicos de países orientais, atingem o nível de risco dos EUA.
Isto significa que, mais do que uma diferença de constituição genética entre povos diferentes (orientais/ ocidentais), existem factores que estão intrinsecamente relacionados com estilos de vida.
São denominados de factores de risco , porque elevam o risco de desenvolver cancro da mama.